Festas dos Hebreus no Antigo e Novo Testamentos
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| Pães Asmos da Pessach |
No primeiro mês do ano (Março/Abril) acontecia a Páscoa. Essa festa celebra a libertação da nação da escravidão no Egito, por ocasião da liderança de Moisés.
Nos tempos do Velho e Novo Testamento, cada família sacrificava um cordeiro na Páscoa. Todos que pudessem, se esforçavam para ir à Jerusalém, onde pudessem adorar no Templo. Contudo, a celebração da Páscoa foi - e ainda é - uma celebração da família. Os alimentos que eram comidos simbolizavam diferentes aspectos da escravidão no Egito e na noite em que escaparam. O pai de família deveria contar como foi que o Anjo de Deus passou sobre as casas dos israelitas e não ceifou os seus primogênitos, enquanto no Egito nem o próprio filho do Faraó foi poupado.
Durante toda a semana de celebração, somente deveriam comer pães sem fermento, porque as mulheres não tiveram tempo de deixar o pão crescer no tempo da fuga do Egito. Atualmente somente os samaritanos sacrificam cordeiros na páscoa do jeito antigo. Os judeus não o fazem mais desde a destruição do Templo em 70 d.C.
COLHEITA (Ex: 23:16; Lv 23:15-21)
Ao final da colheita, 50 dias (7 semanas) depois da Páscoa vinha a Festa das Semanas, também chamada de Pentecostes. Enquanto as pessoas traziam as suas ofertas a Deus, eles eram lembrados de que tanto a Terra como tudo que ela produz era um presente Deus para eles. Esse era um tempo de grande gratidão.
TABERNÁCULOS (Ex 23:16: Lv 23:33-43)
No sétimo mês do calendário judaico (Setembro/Outubro) começava o segundo grupo de festas. No primeiro dia do mês (após o exílio, a festa do Ano Novo), uma festa que começava com Trombetas tocando para marcar o início do mês mais importante do ano judeu. Uma oferta de alimentos era oferecida para Deus e nenhum trabalho era feito aquele dia (Festa das Trombetas - Nm 29:1).
O Dia da Expiação (Lv 16), no décimo dia, era o tempo em que toda a nação confessava seus pecados e pediam o perdão a Deus. Eles jejuavam desde o por do sol do nono dia até o por do sol do décimo dia. O Sumo-Sacerdote colocava sua vestimenta especial. Ele sacrificava um touro para a oferta pelo pecado, por ele e por sua família e, então, aspergia parte do sangue em fronte da Arca da Aliança. Isto acontecia somente uma vez por ano, quando ele podia entrar no lugar mais interior do Tabernáculo e, posteriormente no Templo (Santo dos Santos). Ele matava um bode pelos pecados do povo e um segundo bode era levado para o deserto, mostrando que os pecados do povo haviam sido lançados fora. A festa de Tabernáculos (Cabanas) acontecia no décimo quinto dia do mês. Sua duração era de 1 semana. A finalidade era comemorar o final da colheita das frutas, quando as uvas e oliveiras eram reunidas. O povo fazia para si cabanas para relembrarem do tempo em que a nação viveu em tendas no deserto.
SABATH e LUA NOVA
Havia, ainda, outras festas dentro das três maiores. No sétimo dia da semana, todo trabalho tinha que parar. A razão disso é que Deus fez o mundo em seis dias, descansando no sétimo. Também representa a necessidade universal dos homens descansarem de seus trabalhos.
As regras do Sabath foram estritamente reguladas depois do exílio babilônico. O próprio Senhor Jesus teve problemas com os judeus por causa dos exageros de suas regras. Nos primórdios havia alimentos especiais e as famílias faziam sacrifícios para marcarem cada Lua Nova, quando trombetas eram tocadas para anunciar a festa.
PURIM E DEDICAÇÃO (LUZES)
Essas duas festas não estão na Lei de Moisés. Purim (Ester 9) passou a comemorar o livramento dos judeus de serem exterminados pelas mãos de Haman no tempo do império Persa. Dedicação (João 10:22) celebrava a purificação do Templo depois de ter sido profanado por Antíoco Epifânio em 168 a.C (O tempo do império grego).

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